O torcedor do Corinthians ligado em categoria de base ouve há muito tempo o nome de Vitinho.
Convocado para a seleção brasileira sub-15 e visto como potencial craque, o jogador chegou a ser sondado pelo Manchester City, viveu novela antes da assinatura de seu primeiro contrato profissional e, nos últimos anos, tinha tido seu maior destaque no título da Copa do Brasil Sub-17 em 2016.
Perto de fazer 21 anos, porém, livrou-se de problemas físicos e atravessa seu momento de maior destaque na base. Por isso, é peça importante na final do Campeonato Paulista Sub-20, no jogo contra o Palmeiras, neste sábado, às 15h (de Brasília), na Fazendinha.
Num ano em que o time júnior perdeu referências para o profissional, como Mantuan, Ruan Oliveira e Gabriel Pereira, Vitinho vestiu a camisa 10, ganhou a tarja de capitão do técnico Dyego Coelho e virou referência. Em 21 jogos, fez oito gols e deu cinco assistências.
– Trabalhei bastante na pandemia, é meu melhor momento na base, sim. Estou sendo protagonista, ajudando a equipe, correndo, fazendo gols, dando assistências, me doando na marcação. É o ano mais feliz e o mais importante na minha carreira dentro do clube – concordou.
A ligação de Vitinho com o Corinthians começou há muitos anos. O pai, por exemplo, é torcedor do Timão e foi membro da Gaviões da Fiel. A primeira ida de Vitinho a um estádio de futebol aconteceu em 2008, contra o Bahia, em jogo da Série B do Campeonato Brasileiro.
– Ali foi o start de que eu era realmente corintiano. O Corinthians perdeu por 1 a 0 no Pacaembu, e a torcida não parava de gritar. Aqui é assim, mesmo na situação ruim, a torcida não deixa de te apoiar.
Já são 15 anos de Corinthians. Descoberto num campeonato interno da escolinha Chute Inicial em Guarulhos, onde mora, o garoto começou no futsal anos cinco anos e trocou de modalidade de forma definitiva aos 13, quando optou por priorizar o campo.
Depois de iniciar sua trajetória como um ponta, Vitinho recebeu uma nova função de Coelho e tem gostado.
– Agora sou um médio. Jogamos com uma formação diferente (3-5-2), com dois médios, então jogo um pouco mais atrás, construindo o jogo e chegando na área. Estou me dando bem. É bom fazer a bola rodar, fazer o jogo acontecer.
Fonte: Globoesporte.com