Você jogou durante muitos anos nas categorias de base e no profissional do Cruzeiro, mas não esteve presente no rebaixamento. Como foi o sentimento vendo de fora?

R: Eu cresci no Cruzeiro, foi minha casa e tenho um respeito gigante pela instituição. Senti muito por grandes amigos que tenho lá e sei que honram, amam o clube e sofreram muito pela situação. É uma pena ver um trabalho de consolidação entre os maiores do Brasil, desempenhado por tantos anos, seja prejudicado por uma má gestão.

Por ter um elenco robusto nesta temporada, você pensa que o Bahia é favorito para conquistar a Copa do Nordeste ou ainda vê o Fortaleza, atual campeão, na frente?

R: O Fortaleza vem em um processo de ascensão, tem uma equipe qualificada, mas acho que pelo trabalho que tem sido feito aqui tanto no campo quanto no administrativo, temos totais chances de trazer esse título. Não vai ser fácil, mas sempre vou apostar tudo no Bahia e na qualidade do nosso elenco.

Após ter vencido o Náutico por 4 a 1 na Copa do Nordeste, o Bahia jogou no dia seguinte contra o Atlético-BA e não só perdeu o jogo, mas também liderança do Campeonato Baiano. Você considera o calendário o maior vilão do futebol brasileiro?

R: Estamos vivendo um ano atípico, diferente de tudo que aconteceu no futebol e no mundo. O calendário ficou ainda mais apertado devido ao tempo que passamos parados. Mas sim, é humanamente impossível manter o nível jogando dois jogos com intervalo de menos de 24 horas. E antes da pandemia isso aconteceu com o Bahia, inclusive tendo dois jogos no mesmo dia. Então mesmo em um cenário normal é complicado, tínhamos atletas para as duas competições, mas com o fim do time das atividades do time de transição, o Roger está usando o máximo do que temos, então é compreensivo essa oscilação.

Fonte: FOXSports.com.br

Crédito da foto: Felipe Oliveira/ E.C. Bahia