O sobrenome é Menino. A idade, 19 anos, é de um jovem. Mas a personalidade é de jogador experiente. Ao menos essa é a avaliação que o técnico Vanderlei Luxemburgo, do Palmeiras, faz do meio-campista Gabriel Menino.
E ele tentará provar isso mais uma vez neste domingo, quando o Palmeiras enfrentará a Ponte Preta, às 19h, em casa, pela semifinal do Paulistão. Gabriel Menino deve ser mantido no time titular após boa atuação na quarta, contra o Santo André.
– Na base, nos acostumamos a disputar títulos, encarar jogos decisivos, então isso ajuda bastante a chegar mais preparado para o profissional, sem dúvidas. Acho que ajuda a amadurecer e a estar mais preparado, porque você já tinha a pressão desde cedo. Fora de campo, sou um cara tranquilo, procuro estar sempre focado, dedicado no dia a dia – disse ele ao ge.
– É muito gratificante receber elogios de um treinador da altura do Luxemburgo, com a história que ele tem no futebol mundial e no Palmeiras. É um treinador multicampeão, vencedor na carreira… Fico impressionado positivamente com a confiança que ele demonstra por mim e pelos outros moleques da base. Agradeço pela oportunidade e espero corresponder sempre. Durante o jogo, ele gosta de falar muito comigo (risos).
– Depois do jogo, nos treinos, ele gosta de conversar bastante, conta histórias do passado, dá exemplos do que ele viveu, é um cara sem palavras… Agradeço a ele pelas oportunidades, e que possa contar comigo sempre – contou.
No jogo contra o Santo André, Gabriel Menino, que já jogou de lateral-direito e volante neste ano, atuou mais avançado, muitas vezes como um armador no meio de campo. Função à qual ele diz estar acostumado.
– Me sinto bem jogando assim. Gosto de pisar na área, chutar para o gol, arriscar de fora de área… Eu joguei nessa posição na base, então me sinto bem nas três posições do meio de campo. Eu fico confortável tanto buscando o jogo quanto jogando de costas para os zagueiros – analisou.
Depois da volta do futebol, o Palmeiras ainda não conseguiu encontrar um bom futebol. Isso, porém, não preocupa o jogador, que considera a queda normal por conta da parada pela pandemia.
– Acho que isso é natural, pelo longo tempo parado. Ninguém esperava ficar tanto tempo sem jogar, ter férias no período, o coronavírus nos surpreendeu e tivemos que nos adaptar. A equipe estava encaixada, crescendo, e aí o futebol parou. Acho que não só no Brasil, mas no mundo inteiro as equipes sentiram quando voltaram. Vamos buscar o entrosamento novamente para evoluirmos nos próximos jogos – completou.
Fonte: Globoesporte.com