Artur e Élber comemoraram, neste domingo (21), o título do Campeonato Baiano 2019. Em seu primeiro Baianão, Artur já é campeão pelo clube. O meia-atacante foi titular no triunfo por 1 a 0 sobre o Bahia de Feira. Já Élber, também peça importante na conquista, não pôde disputar a decisão por motivo de lesão. É o bicampeonato do atacante pelo Tricolor Baiano. A dupla segue agora em busca da classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil e se prepara para a estreia do Campeonato Brasileiro.
Num jogo cheio de emoção e de bom futebol na Fonte Nova, o Bahia fez valer a força de sua torcida e sua maior categoria para conquistar seu 48o troféu de campeão baiano na história, repetindo o título de 2018. Com um gol de Gilberto, de pênalti, o Esquadrão venceu o Bahia de Feira por 1 a 0, na tarde deste domingo (21), após o empate em 1 a 1 na semana passada, em Feira de Santana.
Após muita festa, a equipe volta suas atenções para o duelo de volta da Copa do Brasil, contra o Londrina, quinta-feira (25), no Paraná. Na ida, o Tricolor venceu por 4 a 0 e está muito próximo de uma vaga nas oitavas de final do torneio. Já no próximo domingo (28), o Bahia faz sua estreia no Brasileirão, contra o Corinthians, na Fonte Nova.
Em campo, com mais de 41 mil torcedores apoiando o time incondicionalmente na Fonte Nova, o Bahia partiu para cima e dominou o Bahia de Feira durante todo o primeiro tempo. Atuando com a marcação avançada, pouca distância entre defesa, meio-campo e ataque, e pressão na saída de bola do adversário, o Esquadrão praticamente não foi incomodado e criou ao menos quatro boas chances de abrir o marcador.
Logo aos 7 minutos, em cobrança de falta pela esquerda, Arthur Caíke bateu direto para o gol e acertou o travessão de Jair. Aos 22, foi a vez de Arthur Caíke aproveitar uma sobra de bola da entrada da área para chutar rasteiro, mas para fora.
As jogadas individuais de Artur, pelo lado canhoto, tabelando com Moisés, e as jogadas de biola parrada, mostravam-se como as melhores alternativas à forte retranca do Bahia de Feira. Aos 24, após rebote de escanteio, Elton ficou livre dentro da área e mandou de primeira por cima do gol.
O Tremendão chegou com algum perigo apenas aos 27, num chute desequilibrado de Cazumba, por cima de travessão, e aos 38, num petardo de longe de Jarbas, que Anderson facilmente espalmou para escanteio. No mais, só deu Bahia, que teve nos pés de Gilberto, aos 41, na marca do pênalti, sua última grande chance de marcar na etapa inicial, mas ele isolou após receber um ótimo passe de Nino da linha de fundo.
O gol que lhe daria o título não saiu e o Bahia voltou para o segundo tempo com ainda mais apetite no ataque. Logo a um minuto, Arthur Caíke perdeu um gol incrível na pequena área, após dominar com o peito e perder o controle da bola.
Aos 2, após uma blitz na área, Ramires foi derrubado pelo zagueiro Victor Hugo e após análise do árbitro de vídeo, o pênalti foi marcado para o Bahia. Na cobrança, Gilberto deslocou Jair e bateu no cantinho, fazendo a festa da torcida na Fonte Nova.
Com o contra-ataque a seu favor e a arquibancada inflamada, o Tricolor teve oportunidades para ampliar, mas quem acabou chegando mais perto do gol foi o Bahia de Feira, em novo lance de interferência do árbitro de vídeo, que assinalou mão de Gilberto dentro da área num chute de falta de Vitinho.
Na cobrança da penalidade, porém, nova explosão de alegria no estádio, com o goleiro Anderson fez milagre defendendo a batida de Vitinho e o chute no rebote de Vitor Hugo. No contra-ataque da jogada, Moisés ainda lançou Ramires na área, que emendou de primeira obrigando Jair a fazer uma grande defesa.
Com o adversário desestabilizado, o Bahia criou grandes oportunidades com Elton, aos 24, e Gilberto, aos 27 e aos 29. E quando parecia que o gol seria uma questão de tempo, o Tremendão voltou a assustar com uma cobrança de falta no travessão.
O jogo estava equilibrado e cheios de boas chances de lado a lado. Aos 34 e aos 48, em contra-ataques, Rogério e Artur erraram o arremate quando já estava de cara com o gol. Já o Bahia de Feira teve nos pés de Ebinho sua melhor oportunidade de empatar, mas ele mandou por cima do travessão
Aos 52, veio o apito final e o grito de bicampeão ecoou forte nas arquibancadas. Festa merecida para o time de melhor campanha da competição.
Fonte: Site oficial do Bahia