Depois de bater o Vitória por 2 a 1 no primeiro jogo da final do Campeonato Baiano, o Bahia joga por empate no jogo de volta, no Barradão, neste domingo, para ficar com o título. E, caso alcance a conquista, os jogadores tricolores vão ter que comemorar o título sem a presença dos seus torcedores, já que, assim como na partida de ida, o confronto de volta vai ser com torcida única.

Conquistar o Baianão no Barradão é algo raro na história do Bahia. A primeira e única vez que isso aconteceu foi no ano de 1998. Embora garanta que ainda não pensa na comemoração em caso de título, o atacante Edigar Junio não esconde que conquistar o Baianão na casa do maior rival tem um sabor especial.

– Para falar a verdade, estamos muito focados no jogo. A gente vai ter um adversário jogando em casa, qualificado. A gente procura pensar nessa comemoração um pouco mais para frente. […] Já ouvi por alto algumas pessoas falando [do tempo sem conquistar o Baianão na casa do Vitória]. Independente do lugar, ser campeão em cima do rival é sempre especial. Se for na casa deles, melhor ainda, porque vai estar com a torcida toda deles. Mas tem que estar focado no jogo, aproveitar a semana, porque semana passada foi diferente. Espero que domingo a gente volte a levantar a taça em cima do rival – disse Edigar.

Edigar também afirma que não se apega à vantagem do Bahia na final. Para o atacante, a equipe não pode abdicar de atacar e tem que buscar o triunfo no Barradão.

– A gente tem que jogar para ganhar. A gente sabe que tem a vantagem, mas vamos buscar o triunfo. Todas as vezes que a gente jogou contra eles, sempre jogou para frente, buscando vencer e não vai ser diferente dessa vez. Vamos buscar o triunfo para sair campeões.

Edigar entra em campo com o Bahia às 16h (horário de Brasília) de domingo, no Barradão. O Tricolor joga por um empate e triunfo para ficar com o título. Em caso de derrota por qualquer placar, o Vitória será o campeão Estadual.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Edigar Junio:

Vai jogar com o regulamento?

– Como falei, não pode se apegar a isso. A gente vai lá…Temos que ter inteligência. Vamos lá para buscar o triunfo.

Experiência do grupo

– Esses jogadores já jogaram clássicos aqui, então é um diferencial. A gente sabe como é a cidade, como se envolve quando tem clássico. A gente entende o externo, das torcidas, da imprensa, então isso é um fator a mais.

Diferença entre jogar como extremo e como centroavante

– Quando se joga de ponta, fica mais longe do gol, então as chances diminuem. Quando comecei a jogar de centroavante, tive mais oportunidades. Deus escolhe o momento certo. Acredito muito nisso. Espero que mais uma vez, no domingo, possa estar marcado e ajudando minha equipe.

Apoio da torcida: hotel ou treino?

– Qualquer uma das duas seria de muita força, de muita energia positiva. Porque o que aconteceu antes do jogo, eles entram dentro de campo. Aquela energia é fundamental. Um dia antes do jogo, ou quando sair do hotel, vai ser do mesmo jeito. A energia que eles passam é fundamental. Independente do lugar, a gente vai entra em campo junto com eles.

Fonte: Globoesporte.com