Depois de altos e baixos em 2017, Tchê Tchê espera dias melhores com a camisa do Palmeiras até o fim da temporada. Fora da Libertadores e da Copa do Brasil, o time agora concentra todos os objetivos no Campeonato Brasileiro, competição pela qual entra em campo neste domingo, às 19h, na arena, para enfrentar a Chapecoense, pela 21ª rodada.

O meio-campista admite a necessidade de evolução e diz entender as cobranças, até pelo fato de o Verdão ser o atual campeão nacional.

– Acho que ninguém ainda conseguiu desempenhar o mesmo nível de futebol que nos fez conquistar o Brasileiro. A comparação, até porque houve uma conquista importante, acaba sendo esta. E a cobrança também é maior. Estamos cientes disso e trabalhando dia a dia para evoluir, melhorar e corrigir os erros – reconhece o atleta, que confia na recuperação da equipe.

– Sabemos que em clube grande a pressão é enorme. Ano passado, mesmo com a conquista, ela também existiu. Acontece sempre, seja ganhando ou perdendo. E nós, jogadores, temos de saber lidar com ela.

Novas responsabilidades

Na atual temporada, Tchê Tchê atuou em 37 dos 48 jogos disputados pelo Verdão. A versatilidade que tanto chamou a atenção em 2016, quando ele jogou como lateral, volante e meia, ganhou mais uma variação: contra o Vasco, no último domingo, em determinado momento ele acabou posicionado na ponta direita, fechando a linha de três no ataque palmeirense.

– Eu procuro sempre ajudar para fazer o que o Cuca pede. Minha posição de origem é meio-campista, mas tenho essa facilidade de poder desempenhar outras funções. É algo com que já estou acostumado, varia de cada jogo e situação durante as partidas. No futebol atual, é importante desempenhar mais de uma função – analisa.

Hora de voltar aos trilhos

Na boa fase, Tchê Tchê não precisou de muito para conquistar a confiança da torcida do Palmeiras. No ano passado, o meio-campista foi uma das peças mais importantes do esquema tático adotado por Cuca durante a campanha do título brasileiro. Com justiça, esteve entre os melhores da competição e chegou até a ser especulado na Seleção Brasileira.

Em 2017, individualmente o atleta vinha em evolução, com grandes atuações – como diante do São Paulo, ainda pelo Campeonato Paulista. Porém, assim como grande parte da equipe, o meio-campista caiu de produção na transição de comando (quando saiu Eduardo Baptista e entrou Cuca) e não conseguiu manter a regularidade. Após as eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores, o apoio se transformou em cobrança de parte da torcida.

– Novidade, você é uma vez só. Graças a Deus, tudo deu muito certo na minha vida no ano passado… Eu cheguei, joguei, provei e fui campeão. As consequências disso foram ganhar todos os títulos individuais que um jogador de alto nível pode conquistar no Brasil. Eu realmente realizei o sonho de chegar onde todo grande jogador quer chegar – diz, sem falsa modéstia.

– Assim como não tenho dúvidas sobre a qualidade do nosso grupo, nenhuma crítica ou fase vai gerar dúvida a respeito da minha qualidade individual. Sei onde estou e quem eu sou, como homem e como atleta – finaliza.

Fonte: Globoesporte.com