Ser titular contra o Cruzeiro não é novidade para Carlos César. Ano passado, no jogo de volta das semifinais do Campeonato Mineiro, o jogador substituiu Marcos Rocha, suspenso. Mas jogar o clássico na lateral esquerda, isso, sim, será.
Carlos César já atuou na lateral direita (posição de origem), como terceiro volante (sob o comando do técnico Cuca) e até como meia pelo lado direito, em determinados momentos das partidas. Na lateral esquerda, a estreia veio sob a batuta de Diego Aguirre, que poupou Douglas Santos contra o Tupi, já visando o clássico.
Na partida contra o rival Cruzeiro, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), o treinador não vai poder contar com Douglas, convocado para a seleção olímpica. Com Mansur voltando de lesão, Aguirre aposta em uma nova improvisação de Carlos César.
Diante do Tupi, no último domingo, o lateral mostrou que pode cumprir bem o papel pelo lado esquerdo. Além de ter sido regular durante a partida, deu belo lançamento para Robinho marcar do segundo gol do Atlético-MG.
– Durante esses jogos eu tenho procurado acertar os passes e deixar meus companheiros para fazer o gol. Quando ele (Robinho) dominou e driblou o goleiro, eu torci para ele fazer o gol mais do que um torcedor na arquibancada – brincou.
Nada de fogueira
Os jogos citados por Carlos César foram os sete que já disputou em 2016, sob o comando de Aguirre. Quase o mesmo número que jogou durante todo o ano de 2015, com Levir Culpi. Por conta disso, Carlos César, que já está há quatro temporadas no Galo, não acha que jogar um clássico é motivo para achar que está entrando em uma “fogueira”.
– Esse jogo contra o Tupi, se não me engano, foi o sétimo jogo que eu fiz na temporada. Ano passado eu fiz nove durante o ano todo. Estamos em março e quase igualei ao ano passado todo. Durante os jogos a gente vai pegando a confiança. Não acho fogueira. Ano passado eu joguei contra o Cruzeiro na semifinal, e passamos para a final. Vou me esforçar ao máximo para sair com a vitória, que será muito importante.
Fonte: Globoesporte.com